quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

COMO ACOLHER DEUS?

Corre risco quem acolhe o Deus de certos catecismos e sermões apologéticos; é qual Deus todo-poderoso, afeito a cobranças e ameaças de castigo para suas criaturas. Simplesmente negar Deus? Pelo contrário, mais que nunca autenticar o conceito ‘Deus’. Nosso objetivo seja, portanto, ‘salvar Deus’ - de maus tratos e preconceitos.

Com respeito e admiração imagino o ‘Deus em mim’, à maneira como um filho imagina e adora sua mãe, sempre disponível, à qual deve tudo: vida, bons cuidados, solidariedade e bem-estar. Como Deus, também a mãe está aninhada no coração do filho e, por ele, se alegre, sem mendigar sua gratidão. Amor em total liberdade.

Eis o que, para mim, o ‘indeterminado Deus’ representa. Mesmo em tom jocoso, porém com seriedade, eu diria que ele nem faz questão de ser ‘Deus’ e muito menos imagina o tanto que lhe devemos. De fato, ser Deus implica esquecer-se de si na dedicação a todos. Reconheço-me um apaixonado por esta fé e, como Jonas, lá vou eu pregando.

Sei-me gerado, tocado, impregnado por Deus. Porém, é o Deus escondido em Jesus, com suas Bem-Aventuranças. Sim, seu Deus é quem se afirma na alegria e no protesto, se faz dádiva em sua fragilidade, é amigo em serviço, presença na ausência, enquanto se revela, na vida mais sofrida, sorriso que humaniza por fiel doação.


NESSE DEUS CONVÉM CRER E A ELE SERVIR!
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